O Diagnóstico de Gestação (DG) é uma importante ferramenta que pode ser implantada em propriedades para avaliação de eficiência reprodutiva. Pode ser realizado via palpação transretal ou com a utilização da ultrassonografia, exclusivamente por um médico veterinário devidamente capacitado.
As informações obtidas no DG trazem inúmeras vantagens para o pecuarista, dentre elas:
• Avaliação da taxa de prenhez;
• Estimativa de perdas gestacionais;
• Informações reprodutivas das matrizes;
• Direcionamento de descartes e planejamento de reposição.
Alguns critérios são importantes para definição entre as duas técnicas para DG. O diagnóstico de gestação por palpação transretal geralmente é realizado a partir de 40 a 45 dias da inseminação artificial/retirada dos touros e tem maior aplicação para estimativa do tempo de gestação. Já a ultrassonografia permite o diagnóstico de uma gestação mais recente, a partir de 25 a 30 dias após a concepção, além de avaliação da viabilidade fetal e realização de sexagem fetal. Pesquisas mais recentes revelam a possibilidade de DG ainda mais precoce, avaliando o fluxo sanguíneo ovariano pelo método doppler ao redor dos 22 dias de gestação, sendo ainda pouco utilizado na rotina à campo.
Dessa forma, a utilização do diagnóstico de gestação é altamente recomendada, uma vez que traz informações importantes para a eficiência reprodutiva do rebanho, além de auxiliar no processo de tomada de decisão de importantes fatores relacionados à produtividade.
Texto extraído do artigo – A relevância do diagnóstico de gestação em gado de corte, de 11/07/2020 – de autoria da pesquisadora Alessandra Corallo Nicacio – EMBRAPA Gado de Corte e adaptado pela equipe CTA Bravo.